CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA

Cirurgia Barátrica e Metabólica

A Cirurgia Bariátrica e metabólica tem como objetivo auxiliar na redução de peso e no controle de doenças metabólicas, como hipertensão, diabetes tipo II, hipercolesterolemia (colesterol alto) e apneia do sono. Estas cirurgias atuam diretamente na produção de hormônios no intestino.

Atualmente, as cirurgias bariátricas e metabólicas não são mais consideradas cirurgias restritivas de alimento ou malabsortivas. Estas cirurgias têm como principal forma de atuação a produção de hormônios em determinadas partes do intestino, que ajudam na perda de peso e controle das comorbidades.

Os benefícios da cirurgia bariátrica e metabólica para o paciente são visíveis no dia a dia dele, como perda de peso significativa, melhora ou remissão do diabetes tipo 2, redução das comorbidades (hipertensão, apneia do sono, doenças cardiovasculares) e, é claro, a melhora da qualidade de vida.

As técnicas mais utilizadas atualmente são:

Sleeve Gástrico

A técnica envolve a remoção de uma grande parte do estômago, criando um tubo ou “manga” estreita. Isso reduz significativamente a capacidade do estômago e, consequentemente, a quantidade de alimento que pode ser ingerido. Atuando sobre os hormônios do estômago, como a grelina, trazendo saciedade e perda de peso.

Bypass Gástrico

A técnica cria uma pequena bolsa no estômago e a conecta diretamente ao intestino delgado, “desviando” parte do estômago e do intestino. Isso reduz a absorção de calorias e nutrientes, além de limitar a quantidade de alimento que pode ser ingerida. O Bypass Gástrico atua nos hormônios do estômago e do jejuno (primeira parte do intestino delgado), como o GIP.

Cirurgias Ileais (Duodeno Switch, SADI, SASI e Bipartição Intestinal)

Combina a remoção de parte do estômago com um desvio significativo do intestino, resultando em uma absorção reduzida de calorias e nutrientes. As Cirurgias Ileais atuam sobre hormônios do estômago, do jejuno e do Íleo, como o GLP-1, GLP-2 e FGF-19. As cirurgias Ileais são consideradas as mais potentes até o momento. É do conhecimento destas cirurgias que a indústria farmacêutica produziu medicações que imitam estes hormônios (os chamados análogos do GLP1 e GIP). Claro que, diferentemente dos remédios, as cirurgias produzem estes hormônios em forma de pulso (a partir de gatilhos como a alimentação e o jejum – uma forma fisiológica) o que garante, em tese, menor chance de redução de sua eficácia com o tempo (algo que a exposição demasiada pode causar com qualquer tipo de medicação).

Entre as cirurgias Ileais, podemos destacar a Bipartição intestinal. Esta cirurgia se vale dos efeitos que um Sleeve (com aceleração do esvaziamento gástrico, redução da grelina) para saciedade e uma comunicação deste Sleeve com os três últimos metros de intestino delgado (Íleo) aumentando a produção de GLP-1, com redução da resistência insulínica, aumento da produção de insulina e paralisia do estômago.

Uma vantagem muito interessante deste procedimento é que parte do alimento passa para a via tradicional do intestino, indo para o duodeno (onde muitas vitaminas e ferro são absorvidos e jejuno (produzindo o GIP). Então, é possível se obter um grande efeito metabólico hormonal e manter uma absorção de nutrientes essenciais de forma mais fácil.

Aprendemos ao longo dos anos, que a Obesidade Mórbida é uma doença crônica e como tal se comporta de forma evolutiva. Isso quer dizer, que assim como nós mudamos e evoluímos ao longo do tempo, também as doenças crônicas.

Portanto, tratamentos utilizados e que conseguem controlar a doença em determinado período de tempo podem ir perdendo sua eficácia à medida que a doença evolui, se transforma ou progride. Nestas situações, ao invés de culpar o paciente pelo recrudescimento do peso ou da doença, o médico deve investigar possíveis causas que estejam interferindo na evolução da doença. Assim, através de modificações comportamentais ou ambientais e medicações, podemos obter bons resultados. Mais ainda, a modificação da cirurgia (chamada de cirurgia revisional) pode resultar no tratamento necessário para combater esta doença que se modificou e retornar aos excelentes resultados de antes.

A cirurgia Bariátrica e Metabólica é indicada, principalmente, para pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 40, ou maior que 32, com comorbidades graves, quando outras tentativas de perda de peso, como dietas e exercícios, falharam.

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Cirurgia Barátrica e Metabólica

A Cirurgia Bariátrica e Metabólica tem como objetivo auxiliar na redução de peso e no controle de doenças metabólicas, como hipertensão, diabetes tipo II, hipercolesterolemia (colesterol alto) e apneia do sono. Estas cirurgias atuam diretamente na produção de hormônios no intestino.

Atualmente, as cirurgias bariátricas e metabólicas não são mais consideradas cirurgias restritivas de alimento ou malabsortivas. Estas cirurgias têm como principal forma de atuação a produção de hormônios em determinadas partes do intestino, que ajudam na perda de peso e controle das comorbidades.

Os benefícios da cirurgia bariátrica e metabólica para o paciente são visíveis no dia a dia dele, como perda de peso significativa, melhora ou remissão do diabetes tipo 2, redução das comorbidades (hipertensão, apneia do sono, doenças cardiovasculares) e, é claro, a melhora da qualidade de vida.

As técnicas mais utilizadas atualmente são:

Sleeve Gástrico

A técnica envolve a remoção de uma grande parte do estômago, criando um tubo ou “manga” estreita. Isso reduz significativamente a capacidade do estômago e, consequentemente, a quantidade de alimento que pode ser ingerido. Atuando sobre os hormônios do estômago, como a grelina, trazendo saciedade e perda de peso.

Bypass Gástrico

A técnica cria uma pequena bolsa no estômago e a conecta diretamente ao intestino delgado, “desviando” parte do estômago e do intestino. Isso reduz a absorção de calorias e nutrientes, além de limitar a quantidade de alimento que pode ser ingerida. O Bypass Gástrico atua nos hormônios do estômago e do jejuno (primeira parte do intestino delgado), como o GIP.

Cirurgias Ileais (Duodeno Switch, SADI, SASI e Bipartição Intestinal)

Combina a remoção de parte do estômago com um desvio significativo do intestino, resultando em uma absorção reduzida de calorias e nutrientes. As Cirurgias Ileais atuam sobre hormônios do estômago, do jejuno e do Ílio, como o GLP-1, GLP-2 e FGF-19. As cirurgias Ileais são consideradas as mais potentes até o momento. É do conhecimento destas cirurgias que a indústria farmacêutica produziu medicações que imitam estes hormônios (os chamados análogos do GLP1 e GIP). Claro que, diferentemente dos remédios, as cirurgias produzem estes hormônios em forma de pulso (a partir de gatilhos como a alimentação e o jejum – uma forma fisiológica) o que garante, em tese, menor chance de redução de sua eficácia com o tempo (algo que a exposição demasiada pode causar com qualquer tipo de medicação).

Entre as cirurgias Ileais, podemos destacar a Bipartição intestinal. Esta cirurgia se vale dos efeitos que um Sleeve (com aceleração do esvaziamento gástrico, redução da grelina) para saciedade e uma comunicação deste Sleeve com os três últimos metros de intestino delgado (Íleo) aumentando a produção de GLP-1, com redução da resistência insulínica, aumento da produção de insulina e paralisia do estômago.

Uma vantagem muito interessante deste procedimento é que parte do alimento passa para a via tradicional do intestino, indo para o duodeno (onde muitas vitaminas e ferro são absorvidos e jejuno (produzindo o GIP). Então, é possível se obter um grande efeito metabólico hormonal e manter uma absorção de nutrientes essenciais de forma mais fácil.

Aprendemos ao longo dos anos, que a Obesidade Mórbida é uma doença crônica e como tal se comporta de forma evolutiva. Isso quer dizer, que assim como nós mudamos e evoluímos ao longo do tempo, também as doenças crônicas.

Portanto, tratamentos utilizados e que conseguem controlar a doença em determinado período de tempo podem ir perdendo sua eficácia à medida que a doença evolui, se transforma ou progride. Nestas situações, ao invés de culpar o paciente pelo recrudescimento do peso ou da doença, o médico deve investigar possíveis causas que estejam interferindo na evolução da doença. Assim, através de modificações comportamentais ou ambientais e medicações, podemos obter bons resultados. Mais ainda, a modificação da cirurgia (chamada de cirurgia revisional) pode resultar no tratamento necessário para combater esta doença que se modificou e retornar aos excelentes resultados de antes.

A cirurgia Bariátrica e Metabólica é indicada, principalmente, para pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 40, ou maior que 32, com comorbidades graves, quando outras tentativas de perda de peso, como dietas e exercícios, falharam.

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